Esclarecemos aos colegas que todos os fatos relatados pelos
discentes ao Cafil Sophrosyne Ufg foram levados ao conhecimento da direção da
Fafil, Cristiano Novaes de Rezende e Adriano Correia. E, se houve algum que não
levamos, sabemos que muitos colegas fizeram isso pessoalmente. Ou seja, a
direção da Fafil esta ciente das dificuldades pelas quais passam os alunos. Na
última reunião do Conselho Diretor colocamos em discussão tal demanda, ou seja,
as denúncias que sistematicamente são relatadas ao Cafil pelos colegas a
respeito dessa conflituosa relação professor/aluno. Há denúncias de várias
ordens. Segundo relato de colegas, professores teriam agredido verbalmente os
mesmos chamando-os de burros; há, outro professor, que teria dito em sala de
aula e num determinado contexto algo do tipo: "já tinha ouvido falar de
professor que 'ferrou' aluno mas não o oposto"; professores sem critérios
avaliativos claros; professor tentando impedir a entrada de alunos em sala,
etc. Nesse último caso, gostaríamos de informar que nenhum professor pode
impedir alunos de adentra a sala de aula; professor, também, não pode
constranger aluno. Nesses casos, indicamos aos colegas que abram processo
contra tais professores. O Cafil vê com preocupação essa insatisfação crescente
do corpo discente da Fafil. Indicamos aos colegas que sempre procurem conversar
com o professor diante de alguma dificuldade. Por outro lado, a direção pede
que sejam levados relatos por escrito dos acontecidos para que se possa buscar
alguma solução. Os alunos, compreensivelmente sentem-se constrangidos em
levarem tais reclamações adiante. Precisamos superar o medo para que de fato
mudanças ocorram. De todo modo, precisamos pensar uma solução para o que vem
ocorrendo na Fafil. A avaliação do desempenho didático do docente pelo discente
não têm, a princípio, sido efetivas na constatação e busca de solução dos
problemas detectados nos procedimentos didático-pedagógico dos professores.
Principalmente nesse último caso. Trata-se, então, de perguntarmos como a
direção tem procedido diante dessa avaliação. E se, por ventura, essa avaliação
não funciona temos que pensar uma outra. Contudo, com relação à avaliação houve
uma mudança importante. Caso o professor não consiga uma nota maior que 5 na
avaliação ele, não progride na carreira (progressão horizonal). Sugerimos,
então, que o discente dê nota zero em todos aqueles quesitos da avaliação do
desempenho didático do docente pelo discente. Pode ser que algum professor peça
que o aluno seja justo nessa avaliação. Como dissemos na reunião do conselho,
no que foi apoiado por um professor, trata-se de uma postura política do aluno
até que de fato algo mude. Para finalizar, gostaríamos de ressaltar que o
conselho diretor se mostrou sensível a essa demanda apresentada pelos
representantes do corpo discente no conselho. Ficamos de iniciarmos uma
discussão sobre essa questão no próximo semestre. Ressaltamos ainda que precisamos
superar o medo e começarmos a abrir processos junto ao órgão competente;
precisamos, também, utilizarmos com mais frequência a ouvidoria. E esperamos
que a direção, também, não fuja da busca da solução para o que vem ocorrendo na
Fafil, pois ela tem ferramentas para agir. A avaliação do professor feita pela
direção é uma delas. E nesse caso, a direção sempre dá a nota máxima aos
professores, ou seja, 10 (a nota da chefia) mesmo tendo conhecimento do que
acontece nas salas da Fafil.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
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