segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Nota de esclarecimento

Esclarecemos aos colegas que todos os fatos relatados pelos discentes ao Cafil Sophrosyne Ufg foram levados ao conhecimento da direção da Fafil, Cristiano Novaes de Rezende e Adriano Correia. E, se houve algum que não levamos, sabemos que muitos colegas fizeram isso pessoalmente. Ou seja, a direção da Fafil esta ciente das dificuldades pelas quais passam os alunos. Na última reunião do Conselho Diretor colocamos em discussão tal demanda, ou seja, as denúncias que sistematicamente são relatadas ao Cafil pelos colegas a respeito dessa conflituosa relação professor/aluno. Há denúncias de várias ordens. Segundo relato de colegas, professores teriam agredido verbalmente os mesmos chamando-os de burros; há, outro professor, que teria dito em sala de aula e num determinado contexto algo do tipo: "já tinha ouvido falar de professor que 'ferrou' aluno mas não o oposto"; professores sem critérios avaliativos claros; professor tentando impedir a entrada de alunos em sala, etc. Nesse último caso, gostaríamos de informar que nenhum professor pode impedir alunos de adentra a sala de aula; professor, também, não pode constranger aluno. Nesses casos, indicamos aos colegas que abram processo contra tais professores. O Cafil vê com preocupação essa insatisfação crescente do corpo discente da Fafil. Indicamos aos colegas que sempre procurem conversar com o professor diante de alguma dificuldade. Por outro lado, a direção pede que sejam levados relatos por escrito dos acontecidos para que se possa buscar alguma solução. Os alunos, compreensivelmente sentem-se constrangidos em levarem tais reclamações adiante. Precisamos superar o medo para que de fato mudanças ocorram. De todo modo, precisamos pensar uma solução para o que vem ocorrendo na Fafil. A avaliação do desempenho didático do docente pelo discente não têm, a princípio, sido efetivas na constatação e busca de solução dos problemas detectados nos procedimentos didático-pedagógico dos professores. Principalmente nesse último caso. Trata-se, então, de perguntarmos como a direção tem procedido diante dessa avaliação. E se, por ventura, essa avaliação não funciona temos que pensar uma outra. Contudo, com relação à avaliação houve uma mudança importante. Caso o professor não consiga uma nota maior que 5 na avaliação ele, não progride na carreira (progressão horizonal). Sugerimos, então, que o discente dê nota zero em todos aqueles quesitos da avaliação do desempenho didático do docente pelo discente. Pode ser que algum professor peça que o aluno seja justo nessa avaliação. Como dissemos na reunião do conselho, no que foi apoiado por um professor, trata-se de uma postura política do aluno até que de fato algo mude. Para finalizar, gostaríamos de ressaltar que o conselho diretor se mostrou sensível a essa demanda apresentada pelos representantes do corpo discente no conselho. Ficamos de iniciarmos uma discussão sobre essa questão no próximo semestre. Ressaltamos ainda que precisamos superar o medo e começarmos a abrir processos junto ao órgão competente; precisamos, também, utilizarmos com mais frequência a ouvidoria. E esperamos que a direção, também, não fuja da busca da solução para o que vem ocorrendo na Fafil, pois ela tem ferramentas para agir. A avaliação do professor feita pela direção é uma delas. E nesse caso, a direção sempre dá a nota máxima aos professores, ou seja, 10 (a nota da chefia) mesmo tendo conhecimento do que acontece nas salas da Fafil.

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